Sala do Corpo da Guarda originalmente destinada à permanência dos Archeiros que faziam a guarda ao rei. Também é conhecida como Sala de Faetonte devido à pintura no teto, por Cirilo Volkmar Machado, representando o Precipício de Faetonte.
Nas paredes, várias telas retratando personalidades da história de Roma e uma grande tela representando Eneias Salvando seu Pai Anquises do Incêndio de Troia, da autoria de António Manuel da Fonseca, datado de 1855.
Mitologia – Precipício de Faetonte
Hélio (deus sol), pai de Faetonte, prometeu que daria a seu filho o que quer que este desejasse.
Um dia, Faetonte pediu as rédeas do carro do Sol, com que todos os dias seu pai percorria os céus. Hélio inicialmente recusou, mas acabou por ceder, dando-lhe a indicação da rota que deveria seguir. No entanto, Faetonte não conseguiu manter a rota, ora subindo demasiado e provocando oscilações nos astros, ora descendo e arriscando-se a provocar destruição na terra. A fim de prevenir um desastre, Zeus foi obrigado a fulminá-lo com um raio e Faetonte caiu no rio Erídano.